Quer meu coração?

Fugindo bastante do que normalmente escrevo, apesar de serem poucos posts aqui, mas já falei muito sobre as reclamações que tenho da vida em meu cantinho escondido. Muitas vezes sinto uma vontade de reclamar de outras coisas, como o amor por exemplo, sim, a maldição chamada amor...
Passei por muitas e muitas batalhas, em todas não passei de um simples soldado que fora derrotado em meio a elas. É engraçado, você sofre algumas vezes e aprende muitas coisas e pensa: "Nunca mais irei me apaixonar...", ledo engano, algo que na teoria seria bem simples de cumprir, torna-se uma das coisas mais difíceis de serem concretizadas.
Isso ocorre porque não mandamos nos malditos sentimentos, seja raiva, ódio, amor, tristeza e todas as outras possibilidades que papai do céu criou para brincar com nossos pobres e fracos corações. Depois de muitas tentativas de me relacionar com alguma garota, descobri que tenho tantas qualidades ruins e chatas, sou tão metódico e chato, que preferi acompanhar a solidão na longa caminhada da vida.
Claro, não sou nenhum Brad Pitt da vida, muito menos um Geoge Clooney, mas tenho meu charme ludibriante que ajuda a vencer a feiura inconcebível que recebi de presente ao nascer. Estou sozinho há quase 3 anos, realmente por opção ou pelas escolhas erradas, assim não machuco ninguém, não transformo outra garota teoricamente normal em uma alucinada que precisa de terapia para se encontrar no mundo novamente. Prefiro a arte do "Quem manda nessa porra aqui sou eu!", não devo satisfações a ninguém, não preciso me preocupar em deixar de ver alguém por causa de ciúmes doentio ou pelo mero fato de ter que fazer companhia a alguém que teoricamente amo e que hipoteticamente me ama.
Talvez não seja a melhor coisa a se fazer, e realmente não é, mas o fato é que me sinto feliz e estou realmente bem vivendo dessa maneira. Assim como House, meu ídolo, praticamente um mestre das ideias maravilhosas que regem o cotidiano de diversos seres humanos, também optei pelas garotas de fino trato. Claro, de vez em quando, todos sentimos necessidade de trocarmos fluídos orais, nesses momentos recorremos àquelas amigas queridas que tanto desejam nossa carne mas não nossos sentimentos, até porque também pensamos da mesma maneira. E assim vou vivendo, sofrendo e querendo... sei lá o que.

Sobre o autor:
Igor Sousa Yama: Um profissional de TI estressado, metódico e que não gosta de contato pessoal. Não suporta usuários e pessoas que preferem perguntar à aprender. Viciado em tecnologia e House M.D., porque se identifica muito com ele.{Saiba + sobre o autor}